domingo, 9 de dezembro de 2018

Furto do fruto

Cabeçalho do último comunicado do PAIGC:

Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde

É um facto que toda a designação é um verdadeiro equívoco. Efectivamente, Boé decretou a falência moral do Império português, e um ano depois estava bilateralmente confirmada a declaração unilateral, aliás já amplamente reconhecida internacionalmente. Consumado o desígnio impunha-se a alteração da formulação do nome, pois deixara de fazer sentido incluir o lema "para a" independência. Quando lhes cheirou a vitória, mataram Cabral para lhes servir convenientemente de mártir, e apropriaram-se em proveito próprio do Estado. É por isso revelador que já não saibam sequer escrever o nome do próprio partido. O fruto de Cabral virou furto. 

Actualmente, o PAIGC invoca como legitimidade própria a alienação de soberania, denunciando à comunidade internacional maquiavélicas conspirações do Presidente da República com seus comparsas (adversários políticos), as quais não passam do resultado dos seus próprios erros e estratégias dilatórias.

Já que não ligam às designações, e a elas parecem ser indiferentes sugere-se algo mais adequado:

Partido Africano contra a Independência da Guiné e Cabo Verde

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